As fraturas da pelve e do acetábulo são lesões complexas e que exigem amplo conhecimento e treinamento específicos para realização de um tratamento de excelência. Essas lesões costumam ocorrer no contexto de acidentes graves evolvendo alta energia, como acidentes de trânsito ou quedas de altura, e podem comprometer a vida.
Pacientes idosos que sofrem trauma de baixa energia, como queda domiciliares, também podem apresentar esse tipo de fratura, sendo essa situação cada vez rotineira devido ao envelhecimento populacional.
O tratamento do paciente envolve alta complexidade estrutural e técnica, exigindo hospital e equipe especializados. A grande variedade de padrões existentes demanda experiência e treinamento em diversas técnicas cirúrgicas, incluindo as técnicas minimamente invasivas.
Desde o início da minha carreira tenho dedicação especial ao estudo e tratamento dessas lesões. No ano de 2023 realizei um estágio em Houston, no estado americano do Texas, em um dos principais centros de trauma ortopédico dos EUA e uma referência internacional no tratamento de lesões de pelve e acetábulo.
Realizei diversos cursos de aperfeiçoamento no tema, incluindo o tradicional curso master da AO Trauma, realizado na cidade de Tampa (Flórida, EUA) em 2022. Atualmente, tendo realizado mais de 500 cirurgias de pelve e acetábulo, sigo atuando ativamente no tratamento, no estudo e na pesquisa científica desse desafiador grupo de lesões.
- Resultado do tratamento cirúrgico de um paciente jovem, vítima de acidente de trânsito, resultando em uma fratura complexa do acetábulo conhecida como fratura em “dupla-coluna”.
- Tratamento cirúrgico de uma lesão do anel pélvico causada pelo mecanismo de compressão anteroposterior, também chamada de “lesão em livro aberto”.
- Paciente idoso com uma associação de fratura do acetábulo e fratura de pelve que foi tratado por técnica minimamente invasiva, permitindo controle da dor e uma reabilitação precoce.